terça-feira, 27 de dezembro de 2016

domingo, 25 de dezembro de 2016

Bom Natal e Feliz 2017.

Apesar de todas as diferenças em cada um de nós, somos todos iguais e vamos caminhando todos para o mesmo sítio.
Tratem-se bem e principalmente tratem bem os outros.
Bom Natal e Feliz 2017.

domingo, 30 de outubro de 2016

Sempre existe alguma esperança!

Hoje, no jogo de sub-15 entre o S. Pedro da Cova e o Colégio de Ermesinde, aconteceu algo que, apesar de não ser inédito, acontece muito raramente em desafios de futebol. Fair-play e desportivismo partindo de alguém com apenas 13/14 anos. Exemplar atitude e comportamento do Capitão do S. Pedro da Cova.
Desde já passo a explicar o sucedido. Tudo começou com um lance em que um dos atletas da casa ficou no chão devido a um choque involuntário com um adversário. A bola como ficou em posse do Cloé

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Eu sou do tempo


Obrigado a todos os que disponibilizaram um pouquinho do seu precioso tempo para me dar os parabenizar e me desejar mais alguns anos de vida (penso eu de que...)
Também tive o cuidado de responder a cada um individualmente para relacionar a vossa lembrança com momentos que passamos em conjunto, penso que não me falhou ninguém.
O meu obrigado mais uma vez.
Aqui ficam algumas recordações com que uma grande parte de vocês também se identificam.

Eu sou do tempo de comer pão com bombocas

Eu sou do tempo dos slows nas festas de garagem

Eu sou do tempo dos cadernos escolares estarem forrados com nossos ídolos musicais e posteriormente plastificados

Eu sou do tempo de pintar as BMX a spray

Eu sou do tempo em que vestir calças rotas nos joelhos era ser diferente

Eu sou do tempo em que ter uma tatuagem era estar no limiar da marginalidade

Eu sou do tempo em que os professores tinham liberdade para aplicar corretivos nos alunos

Eu sou do tempo em que comer em restaurantes era um luxo

Eu sou do tempo de jogar futebol na rua

Eu sou do tempo em que os bonés serviam para 
proteger do Sol

Eu sou do tempo em que os brincos eram para as mulheres

Eu sou do tempo dos blazers com ombreiras

Eu sou do tempo dos coletes com cornucópias

Eu sou do tempo em que gravar uma cassete poderia demorar umas hora largas e mais ainda se quiséssemos remover o espaço entre as músicas

Eu sou do tempo em que casar era uma coisa séria

Eu sou do tempo em que as francesinhas eram um petisco pós sessão da meia-noite

Eu sou do tempo de passar horas e horas a ler livros aos quadradrinhos

Eu sou do tempo das discotecas serem para adultos

Eu sou do tempo da Rosete

Eu sou do tempo do Sá Carneiro

Eu sou do em que se fumava às escondidas

Eu sou do tempo em que os rapazes tinham posters da Samantha Fox no quarto e as raparigas do George Michael...

Eu sou do tempo em que os U2 ainda faziam música

Eu sou do tempo do breakdance

Eu sou do tempo de ir aos pássaros com fisgas

Eu sou do tempo em que não se pagava para jogar futebol

Eu sou do tempo em que nos 3 meses das férias grandes, as nossas casas só serviam para as refeições e para as poucas horas de sono

Eu sou do tempo de ouvir o novo álbum da nossa banda preferida pelo menos 5x seguidas

Eu sou do tempo da revista Gina

Eu sou do tempo em que o Roger Moore era o James Bond

Eu sou do tempo em que os Djs tinham algum trabalho durante as atuações

Eu sou do tempo em que a hortaliça e a fruta sabiam a alguma coisa

Conclusão...já lá vão pelo menos 45 anos

Eu sou do tempo


Obrigado a todos os que disponibilizaram um pouquinho do seu precioso tempo para me dar os parabenizar e me desejar mais alguns anos de vida (penso eu de que...)
Também tive o cuidado de responder a cada um individualmente para relacionar a vossa lembrança com momentos que passamos em conjunto, penso que não me falhou ninguém.
O meu obrigado mais uma vez.
Aqui ficam algumas recordações com que uma grande parte de vocês também se identificam.

Eu sou do tempo de comer pão com bombocas

Eu sou do tempo dos slows nas festas de garagem

Eu sou do tempo dos cadernos escolares estarem forrados com nossos ídolos musicais e posteriormente plastificados

Eu sou do tempo de pintar as BMX a spray

Eu sou do tempo em que vestir calças rotas nos joelhos era ser diferente

Eu sou do tempo em que ter uma tatuagem era estar no limiar da marginalidade

Eu sou do tempo em que os professores tinham liberdade para aplicar corretivos nos alunos

Eu sou do tempo em que comer em restaurantes era um luxo

Eu sou do tempo de jogar futebol na rua

Eu sou do tempo em que os bonés serviam para 
proteger do Sol

Eu sou do tempo em que os brincos eram para as mulheres

Eu sou do tempo dos blazers com ombreiras

Eu sou do tempo dos coletes com cornucópias

Eu sou do tempo em que gravar uma cassete poderia demorar umas hora largas e mais ainda se quiséssemos remover o espaço entre as músicas

Eu sou do tempo em que casar era uma coisa séria

Eu sou do tempo em que as francesinhas eram um petisco pós sessão da meia-noite

Eu sou do tempo de passar horas e horas a ler livros aos quadradrinhos

Eu sou do tempo das discotecas serem para adultos

Eu sou do tempo da Rosete

Eu sou do tempo do Sá Carneiro

Eu sou do em que se fumava às escondidas

Eu sou do tempo em que os rapazes tinham posters da Samantha Fox no quarto e as raparigas do George Michael...

Eu sou do tempo em que os U2 ainda faziam música

Eu sou do tempo do breakdance

Eu sou do tempo de ir aos pássaros com fisgas

Eu sou do tempo em que não se pagava para jogar futebol

Eu sou do tempo em que nos 3 meses das férias grandes, as nossas casas só serviam para as refeições e para as poucas horas de sono

Eu sou do tempo de ouvir o novo álbum da nossa banda preferida pelo menos 5x seguidas

Eu sou do tempo da revista Gina

Eu sou do tempo em que o Roger Moore era o James Bond

Eu sou do tempo em que os Djs tinham algum trabalho durante as atuações

Eu sou do tempo em que a hortaliça e a fruta sabiam a alguma coisa

Conclusão...já lá vão pelo menos 45 anos

domingo, 28 de agosto de 2016

Vilar de Mouros 2016 - Old School


Grande dia, grande noite, grandes sons e grande ambiente.
Penso que não poderia ter corrido melhor esta nossa visita ao melhor recinto musical do país.
Ambiente descontraído, temperatura amena, e nós os 4, ou melhor 5, pois também um amigo do Castro, o Carlos (gente finíssima) se juntou à festa.
Bem hidratados, depois de estarmos esticados na relva ainda fora do recinto principal, lá entramos por volta das 19h00, quando começou o Samuel Úria a tocar. Francamente, não prestei grande atenção à actuação deste músico, dizem que foi um bom aquecimento...
Seguiu-se Bombino, um músico do Mundo, dono de um virtuosismo extremo na guitarra e com um som entre o Blues e o Rock. Não conhecia mas foi uma agradável surpresa.
A noite já ia caindo quando o Tiago Bettencourt entrou em cena. Na minha opinião, é um dos talentos actuais da música portuguesa. Apesar do estilo musical não ser dos meus preferidos, reconheço o valor e o imenso trabalho do Tiago. Dedicado, intenso e muito à vontade em palco deu um bom concerto.
Os Waterboys, a banda que mais influenciou a nossa visita a Vilar de Mouros, estava quase a chegar.
Começaram a todo o gás, continuaram prego a fundo e acabaram com 2 hits que na minha opinião foram a parte menos boa de um dos melhores concertos que vi até hoje. Talvez por os Waterboys não se converterem à comercialização dos seus produtos mais vendidos e terem ido por caminhos desconhecidos de grande parte do público, improvisando e alargando quase todos os temas, numa onda de virtuosismo e inspiração. Há dias bons e este foi um desses dias para uma banda genial.
Grande noite para eles e para nós os 5 que nos divertimos à grande.
A acabar, Blasted Mechanism, que já não vimos até ao fim. É bastante ritmado, grande imagem mas torna-se muito repetitivo
Um reparo à organização do evento, que em termos alimentares não o preparou bem. Tudo demasiado caro, em poucas quantidades (esgotou tudo) e com pouca escolha.
Fica viagem marcada para o ano, naquele que considero o melhor festival musical do país.
Obrigado à Elisabete, à Geni, ao Castro e ao Carlos pela noite proporcionada.



quarta-feira, 3 de agosto de 2016

A experiência Celfinet



A experiência Celfinet.

A empresa:
Este empréstimo temporário deveu-se a um acréscimo de trabalho para a implementação de uma segunda portadora, na tecnologia U900, para a operadora Vodafone UK.
Como o número de sites diários em que estas alterações teriam que ser efectuadas era elevado, a Celfinet decidiu contratar temporariamente alguns profissionais de outras empresas ou estagiários do ramo. E acabei por ser um dos comtemplados...
Quando cheguei, isto no dia seguinte a ter voltado de férias, não sabia minimamente para o que vinha, nem por quanto tempo, nem onde iria ficar alojado. Normal...à CME.
Após uma breve apresentação da empresa pelo Ricardo Reis, um dos chefes deste projecto, logo começou a formação teórica e prática ministrada pelo João Pinhal que iria ser a pessoa que nos iniciaria no projecto.
A Celfinet revelou-se uma empresa bastante dinâmica, alegre e sem preconceitos de género algum.
Funciona num openspace, onde não existe separação por cargos ou chefias.
Bolas brancas de esponja são variadíssimas vezes arremessadas entre todos, instigando aos reflexos, atenção e alguma destreza.
O "tu" é a forma usada para a comunicação entre todos os colaboradores da Celfinet.
Todas as quintas-feiras é usado o terraço para o "Sunset semanal", onde bebidas alcoolicas ou não, e a musica, quer de bandas contratadas, quer de algum colaborador designado para DJ, proliferam.
As necessidades que possam ajudar a optimizar os processos são apontadas diariamente por uma pessoa designada para tal,, e repostas em pouco tempo.
A boa disposição reina nesta empresa, tudo flui normal e rapidamente.
De notar que a grande parte dos colaboradores, quando o trabalho assim o exige (quase sempre), sai da empresa a horas tardias mas com o tempo bem aplicado.
As condições oferecidas são excelentes, desde bebida, comida, tudo gratuito, assim como balneários e "WC", como de um local bastante aprazível para as refeições.
Exitem várias paredes que podem ser escritas com tudo o que se acha importante para a boa realização do trabalho. Muito eficaz para evitar esquecimentos.
No fundo, penso a Celfinet tem todos os atributos para poder brilhar.
Malta profissional e com vontade de executar tudo da melhor forma.

Os colegas:
O primeiro que conheci foi o Rodrigo. Chegamos no mesmo dia, ele como estagiário.
Um verdadeiro "geek", super-interessado por tudo o que é tecnologia e ferramentas para optimizar processos. Um miúdo educadíssimo, inteligente, um pouco inseguro, mas um verdadeiro companheiro.
Era ele que coordenava os restantes estagiários. Penso que vai longe no mercado laboral.
Depois veio o João Pinhal. o nosso "mentor", cuja função era a nossa formação ao mesmo tempo que ia resolvendo tudo e mais alguma coisa. Uma capacidade de trabalho interminável.
Muito atento, rapaz de frases feitas mas bastante engraçadas. Penso que tem muito conhecimento de todas as áreas de telecomunicações. Era de uma aldeia perto de Leiria, humilde mas exigente.
Mais tarde, e porque o Pinhal passou a fazer noites, conheci o Rui Ventura. Um miúdo com bom trato, penso que de uma família de posses (digo eu...), muito atencioso e cuidadoso no relacionamento com os outros. Sempre disposto a ajudar e com bastante à vontade na plataforma Ericsson. Um miúdo que me fez lembrar um pouco a minha adolescência, talvez pela moto, o cabelo comprido e as All-Star. Penso que ficaremos amigos.
O Sandro, é uma grande personagem. É o meu companheiro de almoço, super-divertido, dono de um humor finíssimo, ouve metal e tem um bebé pequenina!! Com bastantes experiências de vida, de trabalho e de locais, tais como Angola, Marrocos e outros que tais. Admirador de automóveis e motos. "Gasta pouco quando não tem e muito quando tem!!! " Grande peça esta.
O resto da malta do escritório é bastante alegre e trabalhadora. Um grande ambiente.

Os locais de alojamento:
Foram variados os locais onde basicamente dormi. Nas duas primeiras semanas, ainda à espera que a CME me alojasse, o local para a pernoita era quase sempre escolhido após o jantar. O Booking foi uma ajuda preciosa nestes dias. Desde hotéis excelentes, passando por casa de amigos, por hostels e na maior parte do tempo, por quartos alugados em apartamentos partilhados.
Aqueles mais peculiares foram os mais baratos. Tanto nos hostels como nos quartos vivem-se momentos fantásticos, tanto bons como maus.

Estive num hostel em Santos, 4º andar sem elevador, cujo proprietário era inglês, de seu nome Vincent, muito alegre e simpático, mas que tocava muito bem viola... Lá me acomodei no quarto. A cama era um colchão finíssimo em cima de duas paletes, giro e original mas pouco confortável. Seguidamente, disse ao Vincent que iria sair para jantar mas voltaria cedo para tentar não incomodar ninguém, visto a insonorização do imóvel ser bastante deficitária. Ele respondeu com um aceno e continuou a tocar o seu repertório para a malta que o ia acompanhando vocalmente.
Quando regressei, por volta das 23h30, ainda se ouvia música, agora, não apenas a viola e as vozes, mas também uns djembês se tinham juntado ao convívio. E foi assim até às 5h00 da madrugada, e para quem teria que se levantar às 6h30 para trabalhar não foi de todo agradável...apenas porque o tipo de música não era o meu género rsrsrsrsrsrsrsrs  Apenas fiquei essa noite...


Num outro dia fiquei alojado numa casa, em Vila Nova, perto da Costa da Caparica, que se ainda não tivesse pago quando a vi, teria voltado logo para trás, isto apenas pelo aspecto exterior da mesma.
Mas foi só má primeira impressão porque até se revelou uma boa surpresa. Quarto grande e com uma varanda porreira. E um pastor alemão (Paco) enorme que recebia todos os ocupantes da casa euforicamente... Já por  aí fiquei 3 noites com muitas lambidelas do Paco.

Em Odivelas, também estive 3 noites num quarto do apartamento do Carlos, um português com descendência indiana, que lá vivia com o filho de 7 anos. Além de um brasileiro que ouvia a toda a hora Joy Division. Não sei o nome dele e nem se ainda está vivo...
O apartamento era grande, moderno mas muito quente. Muito quente mesmo! Não sei qual seria o problema mas teria de existir algum com certeza. Não existindo ar condicionado, o Carlos providenciou-me uma ventoinha para melhorar a temperatura, mas acho que nem mesmo uma torre eólica o conseguiria fazer...


Mas o mais caricato mesmo foi em Queluz. Tinha combinado por email com a Sofia, a proprietária, estar à porta às 19h30. Ainda em viagem recebi outro email a adiar o encontro para as 20h00. Como cheguei mais cedo fiquei no carro a ver o ambiente do local. O prédio estava todo grafitado, mas mal grafitado, muito mau aspecto mesmo. Mas o mais engraçado mesmo foi quando vi uma senhora a passear um porco, não um porquinho-da-índia ou um leitão, era mesmo um grande porco, vestido com um xaile e que ...quando terminou o passeio, entrou lá para o prédio! Foi algo que nunca tinha presenciado. Iria ficar num prédio em vivia um porco (animal)!
Entretanto a Sofia chegou e subimos. 3º andar sem elevador. Com cheiro a bacon a acompanhar-nos.
O apartamento estava impecável, os quarto é agradável e as casa de banho muito limpas e asseadas. Por tal ainda me encontro nestas acomodações. Neste momento também lá está a ficar o Angel, um espanhol de Málaga que estuda fisioterapia numa Universidade de Lisboa. Rapaz inteligente e muito boa onda. Dá-me cerveja todos os dias!!! Para a semana chega "su novia" para conhecer o país melhor.
A foto seguinte não é do "meu" porco, mas foi o que de mais parecido encontrei.




Até agora é o que se vai conseguindo em tempos de crise e poupança. Um mês ainda falta e de certeza que mais experiências giras surgirão nesta cidade incrível.
O site Airbnb vai-me proporcionando estas experiências.

Finalmente, e no último mês e meio da estadia por terras lisboetas, encontrei um local aprazível para ficar alojado. Igualmente pelo Airbnb, aluguei semanalmente um quarto em S. Marcos, no apartamento do Pedro Casqueira, um surfista de Carcavelos. Gente finíssima, sempre disponível e boa "onda".
Aí fiquei ate ao final do projecto, tranquilo e bem alojado.
Na Celfinet, de destacar também outras pessoas que me ajudaram e com quem convivi, o Rui Duarte, o Pacheco, o Renato e o Bruno Pereirinha, este último, uma grande peça. Ex-nadador, estagiário de telecomunicações, bastante bem humorado, inteligente e ... com uma dor alojada no ombro direito que reflectia para o braço ;), algo com que eu brincava com ele diariamente.
Malta do melhor.
E assim terminou o meu empréstimo à Celfinet, estando no início de Setembro.
Gostei bastante.

Lisboa:
Pessoas, Fado, Concertos, Teatros, Fernando Pessoa,  Ginjinhas, Bifanas,  Cheiros, Indianos, Caril,  Culturas, Paisagens, Mar, Rio, Montanha, Bairros-de-Lata,  Monumentos, Porcos em apartamentos, Furões de trela no Bairro Alto, Chapitô,  Sem-Abrigo, Lojas-Luxo, Pretos, Amarelos, Brancos, Vermelhos, Bons, Maus, mas quase todos educados e nada rudes. Talvez tenha tido sorte mas continuo a gostar bastante desta cidade.



Metallifuckinca

Já tem uns anos largos mas ainda me rio à brava a recordar! E começo a ficar com saudades dos meninos com estas idades.
Este video serviu para um concurso em que o 1.º prémio era uma viagem à Índia para um concerto dos Metallica...não chegou para ganhar..ficamos em 2.º lugar e como prémio veio um cd da banda.
Aqui fica o vídeo, gravado em 2011.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Duas bandas, muito power e muito mosh!

Noite para um pouco de distração, numa casa desconhecida e com duas bandas que também nunca tinha ouvido.
A malta presente, a maior parte da velha guarda, quase todos conhecidos da casa, encheram a pequena cave que é o Stairway Club em Cascais.
Malta animada esta!
Os "Her Name Was Fire" começaram a debitar power pelas 22h45, portugueses, apenas dois miúdos, mas com um som muito stoner e uma voz a lembrar Chris Cornell.
Tocaram apenas cerca de 35 minutos mas muito bem aproveitados pelos loucos da plateia. Gostei bastante do som duro e ainda pouco trabalhado.
Os Islandeses "The Vintage Caravan" que estiveram a aquecer no meio do público iriam começar dentro de breves instantes. Rapazes animados, dois com longas cabeleiras e um outro, o mais "doido, baixista, apresentou-se de tronco nu e barba cerrada. Grandes personagens estes "miúdos"!
Som agressivo mas melódico, Muita interacção com o público que não os defraudou, moshando em quase todas as músicas.
De salientar a presença de António Freitas para tentar agigantar mais o evento.
Foi um bom concerto. E com cerveja a 1.70€...

terça-feira, 12 de julho de 2016

Os amigos dos Iron Maiden!


Após uma noite de festa devido a motivos futebolísticos,  o dia começou com apenas horas de sono e uma viagem até Lisboa para trabalhar. O sono ia se apoderando, tanto da mente como das pálpebras,  mas após uma luta titânica , lá cheguei ao destino (luta está que nunca se deve travar!).
Foram 8 longas horas de trabalho,  sem almoçar,  para compensar a saída às 17h, para o encontro já há bastante tempo planeado com os grandes amigos que chegavam do Porto. O motivo era mais um tão ansiado concerto dos nossos "Maiden".
A malta do Porto, também cansada, não pelos mesmos motivos, mas porque foram presenteados,  segundo me disseram, com um divinal repasto em Bucelas, organizado por um amigo lisboeta (um abraço ao Rui Pedro), com quem não consegui estar para beber uma Irish beer.
Nada ia correndo bem, desde, me ter esquecido do bilhete no hotel, tendo dado apenas conta disso quando já estava no parque das nações, até ao taxista, que me levou e trouxe novamente, para a busca do bilhete, estar um"bocadinho" alcoolizado, continuando até querer comer algo rápido de almoço às 19h e ter simplesmente centenas de pessoas, em quase todos os balcões do Vasco da Gama, à minha frente e ainda por cima sóbrio!!!
Mas lá consegui resolver o fastio com 2 cervejas e algo chinês que se comia e até não sabia mal.
O encontro com a malta da pesada lá se deu. Primeiro com o Raposinho, o Grande Sérgio e um amigo que já não via há muitos anos, o Melias.  Abraço atrás de abraço e eis que surgiram os dois"Monstros do Metal", companheiros desde sempre, Jacob e o meu irmão Castro.
Lá nos dirigimos para a Meo Arena. E partir daí foi uma noite fantástica, com os Maiden em grande forma (http://blitz.sapo.pt/principal/update/2016-07-12-Iron-Maiden-em-Lisboa-viva-o-Metal-viva-Portugal),  um som que começou mal mas a partir da terceira música melhorou bastante, muita cerveja à mistura e claro com os amigos. Penso que nos divertimos à grande e à "portuguesa"!
Claro que tudo terminaria com um belo dum prego em pão que sabe nadar,  um gin "oferecido" e o carro estacionado num parque cujo horário de fecho tinha sido às 24h...como não poderia deixar de ser... Táxi para o hotel! E acordar novamente cedo para trabalhar!
São momentos como estes que ficam e nos fazem sentir privilegiados por estas amizades duradouras e infindáveis.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Posse de Bola: Iniesta e o jogo que o professor Vítor Frade penso...

Tive o privilégio de ter trabalhado com o Professor Vítor Frade nos Juniores do FCPorto. Ele era "apenas" o preparador físico desse escalão, mas nunca nenhum de nós o vai esquecer. Tinha um profundo conhecimento do jogo futebol. E conseguia facilmente passá-lo para nós, os atletas.
Mais tarde, quando Guardiola apareceu, recordei-me muito dele e do que ele defendia.
Este artigo do blog "Posse de Bola" consegue ilustrar um pouco das ideias do Professor.

Posse de Bola: Iniesta e o jogo que o professor Vítor Frade penso...:
Quando penso num jogo de futebol penso imediatamente no professor Vítor Frade. Penso na forma redutora como o jogo e as performances individuais são analisadas unicamente com base na exaustiva recolha estatística, e no aparecimento em lances que deram golo. A estatística, como quase tudo no futebol, tem obviamente um papel a desempenhar, mas que carece de uma interpretação cuidada. “A necessidade de considerar os «testes» um tanto como os «bikinis», ou seja, mostram muita coisa mas não deixam ver o essencial!" A frase do professor é o tónico perfeito para o vídeo que se segue. Um lance que nunca aparecerá nas análises citadas acima, que nunca será debatido em fóruns ou programas de futebol, que nunca será dado como exemplo nas aulas universitárias ou nos cursos de futebol. Um lance que representa o futebol no seu todo, de tão maravilhosa que é a sua simplicidade. O futebol pensado por Frade, e tantas outras brilhantes mentes que brilham cá fora como Iniesta lá dentro. E isso é o essencial. É técnica, é táctica e é físico. É inteligência e é criatividade. É futebol.

http://videos.sapo.pt/LhGFzoDVe1ygTfBodqUI

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Peter Murphy, uma alma negra!

Vinte e um anos passados, desde a última actuação que tinha visto,  tudo está diferente. O Peter Murphy e a grande maioria do público presente na Casa da Música envelheceram, amadureceram e a sua ligação esmoreceu.
Não foi um grande concerto mas também não desiludiu. Na minha opinião,  a tecnologia tem vindo a deteriorar a interação entre os artistas e o seu público. As pessoas dão mais importância ao que fica registado nos seus dispositivos electrónicos do que o que poderia ficar nas suas mentes se não os usassem durante os espetáculos. Uma pena...
A voz profunda do Peter continua a fazer despertar sentimentos únicos.
Para os fãs de Bahaus,  foi agradável ouvir o "She's in parties" com um arranjo bastante bom. Para os que gostam mais dos hits tocou "Índigo eyes" que ficará na memória.
De realçar também a homenagem a Bowie com The Bewlay Brothers" terminado com um "goodbye, David, goodbye!"
Teatral como sempre mas sem a profundidade magníficos anos 90
Deu para matar saudades.

sábado, 14 de maio de 2016

Açores. O meu paraíso.


























Estas ilhas fascinam-me.
Desde que as visitei que tenho saudades delas.Mesmo estando lá, se estiver numa, tenho saudades das outras!
Ainda me faltam duas, Flores e Corvo, mas consigo imaginá-las! Pelos menos acho que sim...
Mas tenho preferidas, sim, consigo gostar mais de duas. São Miguel e São Jorge.Tão diferentes mas incrivelmente apaixonantes. Uma pela grandiosidade, pela variedade de tanto para ver (lagoas, furnas, ravinas, praias, igrejas, vacas, mais vacas, e um verde incomparável), de tanto para cheirar (flores, erva, estrume, enxofre, vacas, mais vacas),  de tanto para ouvir (pássaros que dormem nas árvores que circundam as lagoas, sinos, vacas, mais vacas, uma pronúncia giríssima, pessoas amáveis e disponíveis e um ribombar contínuo do mar agitado), de tanto para saborear (peixe de mar, verdadeiro, fresquíssimo, carne verdadeira, tenra e suculenta, bem preparada, lapas, o meu petisco favorito, comia todos os dias, enfim, uma ilha incrível!
Já São Jorge é pequena, mas apenas no tamanho. É aconchegante, calma, por vezes sombria mas misteriosa. Os seus habitantes são afáveis mas não gostam muito de mostrar aos forasteiros, pelo menos enquanto não têm a sua confiança, os locais mais escondidos mas mais bonitos.
As suas fajãs deverão ser das mais bonitas do mundo. A água é simplesmente límpida e o mar tem umas cores fantásticas.
Quando avistei São Jorge pela primeira vez, ainda no aviãozito, fiquei encantado com as fajás que se viam do ar. Algumas só acessíveis a pé ou de boleia com a malta das moto4.
Existe um bar no centro de Velas que  tem um ambiente bastante descontraído para um bom serão a beber uns copitos.
Saudades. E um pequeno desejo de lá ir parar na idade da reforma. Eu e os meus, como é óbvio, porque só conseguimos desfrutar desta beleza se estivermos felizes.
Deixo abaixo umas sugestões, em São Miguel, para quem quiser aproveitar se por lá passar. Se quiserem saber as localizações, cliquem no mapa acima que está lá tudo.
Visitem que vale mesmo a pena.


Bifes:
- Associacao Agricola de São Miguel

- Casa Do Bife "O Galego"

Marisco / Peixe:
- Cais 20 (Lapas / Arroz de marisco)

- Alabote (Telha de peixe com gambas)


Cozido:
-Tony's (Cozido) marcação (296 584 290)e ir mais cedo para ver a forma de cozer.



Lugares a visitar:
-Lagoa das 7 cidades, Lagoa  do Canário (ir a pé até ao miradouro que é a melhor vista do mundo), Lagoa  das Furnas, Lagoa  do Fogo (descer até lá abaixo e dar a volta à lagoa).

-Poça da Dona Beija (calções, toalha e chinelos), Caldeira Velha (calções, toalha e chinelos)

-Parque Terra Nostra

-Ferrarias (Piscina natural quente (ir com maré baixa))(calções, toalha e chinelos)





terça-feira, 10 de maio de 2016

Amigos para sempre

Com o aproximar de mais uma grande pelada no velhinho, agora restaurado, campo da Constituição, seguido da habitual jantarada, nada melhor do que recordar o video de alguns momentos marcantes da nossa vida.
Nunca nenhum de nós esquecerá estes bons velhos tempos.
Crescemos juntos sempre com base numa amizade forte e que até hoje se mantém intacta.
Uma ligação infindável.
Um até já...

quinta-feira, 5 de maio de 2016

domingo, 1 de maio de 2016

Dia da Mãe


Dia da Mãe.
Felizmente ainda posso desfrutar da presença terrena das duas mães da minha vida.
Uma delas, a que me criou sempre com uma disponibilidade extrema, mesmo ficando sozinha precocemente e um carinho incomparável.
A outra, a que cria os meus pequeninos com o maior dos amores possível e uma, nem sempre fácil, dedicação exímia.
Obrigado às mulheres da minha vida, Amélia e Elisabete, que o tempo vos conserve!

domingo, 24 de abril de 2016

Dragon Force - Colégio de Ermesinde




Hoje terminou mais um campeonato do Leo. Os meninos sub13 vinculados ao Colégio de Ermesinde, que por sua vez tem um vínculo com a Dragon Force do FCPorto conseguiram a permanência na 1ª divisão do seu campeonato distrital. Um feito memorável!!! Na minha opinião nem por isso. Mas apenas por não atribuir um valor relevante a resultados ou classificações em tão tenra idade. Aprecio bem mais a aprendizagem e evolução, tanto psicológica como desportiva, do que os tais resultados. Ainda não sei se o Leo continuará o seu percurso desportivo na mesma agremiação, remeto para ele a escolha, com liberdade e responsabilidade, mas a decisão é dele. Tento aconselhar. Mas a decisão terá de ser sua.
 Quase finda a época, a minha opinião sobre a Dragon Force, de Ermesinde é claro, é que falha em variadíssimos aspectos, sendo os mais relevantes, a constante falta de homogeneidade de tratamento para todos os elementos de um qualquer plantel, a cedência às imposições dos entes paternos e a falta de experiência, tanto desportiva como social da grande maioria dos seus treinadores, isto talvez devido à sua tenra idade e ainda poucas vivências dentro e fora do campo. Eu sei que nunca mais aparecerão Costa Soares, mas pelo menos há que tentar fazer uma aproximação no género. Talvez até o clube FCPorto esteja na situação que está, devido a uma má gestão da formação. Talvez...digo eu...
Tenho a perfeita noção de que os meninos deixaram de ser apenas atletas, e passaram a ser atletas filhos de clientes de uma qualquer instituição. E quando se é cliente faz juz ter sempre razão e poder exigir isto e aquilo. Não é para mim. Outra das falhas da Dragon Force de Ermesinde é ter colocado os resultados desportivos acima de tudo. Da evolução individual (de TODOS os elementos dos plantéis, talvez por razões economicistas da época vindoura; exerceram uma pressão resultadista sobre os jovens atletas que lhes retira o prazer de estar em campo, lhes amarra a criatividade e o à vontade de se divertirem dentro do campo, sobretudo nos jogos; um jogo constante de bola o mais longe possível da sua baliza, sem ligação, precipitado e sem nexo.
Poderia estar aqui tempo sem fim a falar de outros pequenos pormenores que não abonam nada em favor da construção de grupos coesos e felizes. Mas vou ficar por aqui. Destes dois anos não consigo retirar nada de bom. O Leo ainda consegue, os amigos que fez, não muitos e a prática de um desporto que deveria ser o mais colectivo possível mas que foi apenas uma junção de individualidades. Desiludido.

 PS. Para se ser treinador de futebol, quer da formação, quer de seniores, não basta apenas ter um curso de educação física ou outra qualquer formação superior. É necessário experiência em vários aspectos. O conselho que dou a esta malta que sai das universidades e institutos é que comecem por adjuntos ou preparadores físicos ou simples acompanhantes de equipas. Ganhem experiência sem estragar e sem debilitar psicologicamente, tacticamente e tecnicamente os miúdos.