sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Obrigado Barcelona!
Há alguns anos atrás, ainda praticava esta modalidade, houve um treinador que me disse " Tiago acho que nasceste 20 anos atrasado, esse futebol curtinho e técnicista está ultrapassado!". Na altura pensei, estou tramado. com este gajo nunca mais jogo, ele não percebe nada disto, mas lá fui conquistando o meu espaço e fiquei 3 épocas nesse clube (ele só lá esteve 6 meses!). Hoje penso nessa frase e nas outras tantas parecidas, e pergunto-me se esses treinadores já chegaram à conclusão que o futebol é para ser jogado de forma atrativamente eficaz ou pelo menos de uma forma atrativa. Só assim se está mais perto de se conseguir sucesso e prazer naquilo que se faz.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
O Mundo precisa de mim!
Acho que as pessoas têm que parar de se queixar disto e daquilo, parar de invejar os outros que na sua perspectiva estão melhor, ou porque ganham mais e não deviam!!!!!....., ou porque só roubam, ou porque têm cunhas para isto e para aquilo?! , e parar de se remeter à sua vida acomodada e nefasta a uma sociedade melhor, mais objectiva, mais positiva, mais empreendedora, etc...
Há que cultivar o optimismo e pelo menos querer vê-lo mesmo onde é difícil de o fazer.
Estou convicto que só a dar tudo por tudo em todas as vertentes (trabalho, família, amizades, trabalho, hobbies, convívios, trabalho, etc...) é que o Mundo (O MEU MUNDO) poderá melhorar nem que seja daqui a uns séculos. MAS só entendendo que é a partir da unidade, 1, uma pessoa, eu, tu, sem pensar se os outros o fazem ou não, nem estando minimamente preocupado com isso, é que poderei mudar esta tendência tão negativista que se está a incrementar cada vez mais.
Viver melhor é APENAS encontrar felicidade naquilo que se tem e encontrar felicidade em apenas TENTAR tornar a nossa vida melhor e ao mesmo tempo TENTANDO melhorar a vida dos outros que nos rodeiam QUE são todos os que no MUNDO habitam.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Concurso Metallica Super-Bock
domingo, 16 de outubro de 2011
Drogas: Liberalização
sábado, 20 de agosto de 2011
Sou Fã!
Como fã incondicional destes 3 intervenientes do nunca visto futebol total, deixo aqui um artigo muito ilucidativo.
Barça, Messi e o paradigma Guardiola.
Ficam aqui alguns pontos que penso serem as bases do futebol praticado pelo Guardiola e o seu super-Barça.
Obsessão pela posse da bola. Mais posse própria reduz o tempo e oportunidades aos adversários para criar perigo. Verificam-se relações 70/30 na posse de bola em alguns jogos.
A posse e circulação longitudinal e transversal, com avanços e recuos sucessivos provoca basculações, movimentações, desposicionamentos aos adversários. Cria-se assim espaços para o passe e o aparecimento de jogadores no espaço para receber a bola. Desequilibra-se e desposiciona-se o adversário, massacra-se mentalmente pela ausência da posse de bola, massacra-se fisicamente pela constante procura de homem para marcar e pelos reposicionamentos zonais.
A posse funciona ainda como procura pelo desequilíbrio do adversário com o mínimo desgaste físico próprio. Sem correrias com bola, mas com a bola a correr e pequenas e constantes deslocações dos atletas.
O Guarda-redes é o libero da equipa.
Os centrais têm que saber sair a jogar pelo centro. Apenas se coloca nas laterais se o lateral já estiver em vantagem posicional sobre o adversário directo.
Os laterais devem fazer sempre o equilíbrio ao central que sai a jogar…esse sim deve sair a jogar. Ao contrário do habitual conceito do lateral a sair com bola ou a subir para empurrar o adversário procurando servir de linha de passe.
Equipa sempre muito aberta no espaço lateral e longitudinal, mas com poucos jogadores por fora e muitos pelo centro.
Os jogadores nas laterais, os extremos, devem permanecer posicionais e pacientes quando o jogo se desenvolve pelo meio ou pela ala oposta. Servirão como opção quando a equipa puder e conseguir variar o lado ou fazer uma ponte pelo centro. Como a saída e construção do Barça se realiza pelo centro, vai haver sempre momentos com muito espaço para o extremo ser utilizado com perigo, porque tendencialmente as equipas adversárias vão fechar mais pelo meio.
O centrais e o pivot defensivo deve sempre sair a jogar no pé, e sistematicamente pelo centro, atacando o espaço livre… usando o conceito “provocar com bola para atrair” e “jogar no homem livre”. Assim poderá jogar no espaço libertado pelo jogador que saiu à sua marcação, atraído. Nesse espaço irá cair um colega de equipa. O jogador em posse de bola deverá focar-se nos adversários e não nos colegas. Deverá perceber o espaço que irá ficar livre e a movimentação do adversário e não a movimentação do colega. O receptor do passe fará o trabalho inverso. Mais do que linhas de passe, faz sentido falar em espaços de passe, porque a linha ainda não está lá, não é o jogador que passa que a desenha, é o receptor que aparece no espaço.
A sucessão de provocações ao atletas, irá criar a atracção sucessiva de um e outro jogador para a marcação, criando sucessivamente o espaço para sair o passe e entrar o receptor… é um carrossel! Ou um efeito dominó!
Guardiola planeia o ataque pensando já na possibilidade de perder a bola. A preocupação com o momento defensivo também é uma preocupação, ao contrário de Cruyff, havendo protecção, cobertura, basculação e o fechar a equipa com muita gente no meio já no meio campo ofensivo para recuperar a bola o mais cedo e mais alto possível. Na primeira fase da construção, o jogo posicional e equilíbrio defensivo são também muito importantes.
As movimentações laterais/transversais dos jogadores são muito pouco protegidas pelos adversários que tendem a posicionar-se em função do espaço longitudinal para não deixar progredir no terreno. Os jogadores do Barça fazem muitas movimentações laterais e recebem a bola sempre na sua frente, com óbvias dificuldades para os defensores que estão mais concentrados na protecção do espaço nas suas costas. Quando um adversário se desloca lateralmente vai sempre em vantagem posicional face ao seu marcador, geralmente posicionado nas suas costas. A troca de passe entre linhas para jogadores que se movimentem lateralmente faz progredir o jogo da equipa sem ter existido duelos ou sprints bela bola longitudinalmente. A bola vai progredindo de linha em linha e não os atletas, esses progrediram lateralmente.
O pivot defensivo e os extremos são assim os homens mais posicionais. Guardiola não quer mesmo que estes se desposicionem por razões e momentos do jogo diversos. Os extremos para darem largura à equipa no momento ofensivo, e se derivam para o meio é o lateral que assegura essa largura… e o pivot para se posicionar sempre diagonalmente em relação à bola, para a cobertura ao portador em caso de perda de bola.
O conceito do “terceiro homem”, o “provocar para atrair”, o jogar no “homem livre” complementam-se em forma de dinâmica. O “terceiro homem” é um conceito pelo qual já Cruyff era também obcecado. Consiste numa estratégia para cria situações de finalização usando o avançado como ponte, ou ligação, para colocar o passe não com o objectivo de rodar e finalizar mas para provocar, receber de costas para a baliza, atrair adversários e libertar o terceiro homem a quem será efectuado o passe, normalmente o extremo bem aberto ou a entrar em diagonal de frente para a baliza e em situação de finalização ou de último passe em situação de “2 para 1”. A posse de bola, progressão e circulação visam um de dois momentos, criar situações “2 contra 1” ou “3º homem”.
Em todas as fases do jogo o sentido e rigor posicional é fulcral. Ainda que a posição não seja um ponto, mas antes uma área no espaço em função da posição da bola. Os atletas têm que saber onde estão os seus pares, e estes têm que saber o timing perfeito de saída para aparecer no espaço criado, na linha de passe que ainda não existe, mas que vai aparecer. As trocas, e as trocas posicionais, neste tipo de filosofia não são nada bem vindas.
Outro factor diverso do cânones contemporâneos é o foco nas capacidade de inteligência, posse e passe, em detrimento de características de robustez ou dimensão física dos atletas. O scouting, a formação e o referenciamento de atletas em função do modelo de jogo é o segredo essencial para que tudo o resto seja possível. Messi, Xavi e Iniesta, são o motor de um carrossel fantástico!
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Valsereno 2011
Este alargado fim-de-semana permitiu-nos abraçar de um modo apertadíssimo as espectaculares condições do Parque de campismo Valsereno sito em Cabeceiras de Basto, estou a falar é claro das condições climatéricas como é óbvio! Não obstante as condições gerais do parque, que eram muito pobrezinhas, o resto correu, na minha opinião, sem sobressaltos e alegremente.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
VAGOS OPEN AIR
Amy Winehouse: O mundo do metal reage à sua morte
Londres , sábado, 23 de julho. Não há nenhuma palavra sobre a causa exacta da morte, mas Winehousejá lutava contra as drogas há muitos anos. Em baixo ficam algumas das reacções à morte de Amy.
"Seria desrespeitoso da minha parte não mencionar o falecimento de um dos meus músicos preferidos de todos os tempos, Amy Winehouse", disse Butler. "...estava tão ansioso por ouvir o seu material novo, mas vou sempre amar as coisas antigas. Um tremendo talento que nos foi tirado. A sua voz vai viver mais do que toda a porcaria escrita sobre ela. "
Brian Fair (SHADOWS FALL): "Ouvi que Amy Winehouse morreu hoje. Uma vez ia a correr no átrio de um hotel em Londres. Eram 7:00 da manhã, estava a sair para o aeroporto e ela veio direita a mim, agarrou o meu cabelo e foi qualquer coisa como "Eu adoro o teu cabelo". Com cuspe a voar em direcção a ele. Eu pensei que ela fosse uma sem abrigo. Deixei-a de lado e fui, lavar o meu cabelo. RIP ".
Myles Kennedy (ALTER BRIDGE, SLASH): "É apenas a minha opinião, mas Amy Winehouse foi um talento muito raro. Tantas canções que ficaram por cantar. Notícias de partir o coração. "
Rikki Rockett (POISON): "Amy Winehouse - É muito triste. Condolências aos seus amigos mais próximos e familiares. A fama não dá felicidade. É uma pena que a Amy não tenha conseguido ver isso."
Nikki Sixx (Mötley Crüe): "As Drogas não prestam. Precisa ser mais clara a mensagem? R.I.P. Amy Winehouse "
Sebastian Bach (ex-SKID ROW-): "Cara Amy W, é um negócio louco e duro, mas não há nada como estar no palco e uma vez que se sinta isso, nada mais se compara. A tua dor acabou RIP "
Glenn Hughes (BLACK COUNTRY COMUNHÃO, DEEP PURPLE): "Tão triste ouvir a notícia da irmã da Soul Amy Winehouse ... o meu coração vai para a sua família ... O vício é traiçoeiro, desconcertante e poderoso ... GH"
Dave Navarro (JANE'S ADDICTION) "Meu Deus! É tão triste ouvir esta noticia sobre Amy Winehouse! As minhas mais profundas condolências à sua família e amigos e fãs. Irás deixar muitas saudades Amy xoxox "
Dave Mustaine (Megadeth) "Amy Winehouse ... RIP. Gostava que tivesses dito sim, sim, sim. Vamos sentir a tua falta. "
Alex Skolnick (Testament) "27 = muito jovem para ir. É uma coisa de lendas de outra era. Mas quando isso acontece a alguém actual, é esquisito. "
Billy Corgan (Smashing Pumpkins) "É triste ouvir a noticia da Amy Winehouse. Eu lamento imenso quando um de nós parte. É uma tragédia ... sem dúvida. Realmente triste. "
Eric Avery (ADDICTION ex-JANE'S) "Outra tragédia. O desaparecimento de uma mulher tão talentosa. Amy Winehouse encontrada morta no seu apartamento de Londres. "
Fica aqui a nossa homenagem, e pegando nas palavras de Mustaine, "I wish you would have said yes, yes, yes."
terça-feira, 26 de julho de 2011
Casamento
sábado, 28 de maio de 2011
Menos poesia, por favor
Menos poesia, por favor
Ontem
Foram precisos 17 dias (entre 3 e 20 de Maio) para que o Ministério das Finanças se dignasse publicar, no seu sítio electrónico, a tradução oficial do Memorando de Entendimento com a troika (MoU, às vezes aludido como MSEPC). Já se conhecia o texto inglês, e pululavam traduções ad hoc (nem todas de grande qualidade), mas faltava a versão que vincula o Estado.
"Que vincula" é força de expressão. Como reconhece a própria nota introdutória, em caso de conflito entre textos, vale o original inglês.
Precisamos ainda de conhecer, na nossa língua, em local governamental autorizado, e esperamos que antes do dia das eleições, uma série de outros documentos. A saber, o MEFP, sobre políticas económicas, embora parte do seu texto se integre no MoU, o Memorando Técnico (TMU) e o conteúdo preciso do (s) contrato(s) de empréstimo com a União Europeia (CE e BCE, 52 biliões) e com o FMI (para o desembolso a partir do EFF, já aprovado, de 26 biliões).
E, já agora, a versão oficial, ainda em português corrente, da famigerada Carta de Intenção dirigida à União, segundo dizem as más-línguas corrigida a conselho de Durão Barroso (sobretudo nas referências à situação interna nacional).
O Memorando Técnico causa particulares angústias a muitos sectores, porque é aí que se especificam e quantificam os programas, objectivos e metas gerais do MoU. Uma boa referência é o TMU grego, consultável emhttp://www.imf.org/external/np/loi/2010/grc/080610.pdf.
Um elemento que tem sido pouco salientado, durante a campanha eleitoral e nos defuntos debates a dois, é o facto de todas as entidades internacionais atribuírem a causa principal do mal português a problemas estruturais, de raiz.
Ou seja: embora todos reconheçam que as crises internacionais agravaram as feridas, todos afirmam, também, que foram essas feridas que nos deixaram mais vulneráveis às crises. E todos dizem que as medidas de combate do actual governo foram fracas, insuficientes, ou ineficazes.
Isto voltou a ser afirmado, no seguinte documento recente do FMI:http://www.imf.org/external/np/sec/pr/2011/pr11190.htm.
O diagnóstico dos que agora nos emprestam dinheiro não pode assim ser apagado pela poesia de campanha.
A cruel prosa dos factos canta mais alto do que as rimas de conveniência das (como diria o nosso Couto Viana) avestruzes líricas que por aí andam.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Amigos...
(Cícero)
(John Collins)
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Manowar no Campo Pequeno: «Punhos ao alto e fé nos Manowar»
Diário Digital
Foi necessária uma dúzia de anos para voltar a ver os Manowar em terras lusas. O Campo foi Pequeno para uma batalha de duas horas e meia de power metal demolidor.
Está na moda remasterizar álbuns, adicionar músicas ao vivo e inéditos a essas reedições. Por necessidade ou não, os Manowar não fugiram à regra ao regravarem o velhinho «Battle Hymns» de 1982, rebaptizado »Battle Hymns MMXI». Ganharam números romanos, a narração do actor Christopher Lee e o regresso do baterista Donnie Hanzik. Para além das histórias épicas o original tinha motas, mulheres e cerveja; a versão remasterizada tem mais mulheres, mais motos, mais cerveja e mais tecnologia, tal como no concerto do Campo Pequeno.
As mensagens exibidas pelos fãs - «Back Home Kings of Metal», «The Time Strikes Now» ou «Hail and Kill» anunciavam a catarse dos lusitanos guerreiros e dos 12 anos de espera para ver os reis do metal. Com um arranque a fazer lembrar o inicio de qualquer um dos filmes da trilogia do Senhor dos Anéis, «Manowar» mostrou logo à partida umas das principais características dos seus concertos: decibéis muito elevados (desde 1986 que são uma das bandas detentoras de um dos PAs mais potente do mundo).
O avançar pelo «campo de batalha» dentro fez-se com hinos como «Death Tone» e «Battle Hymns» e, cedo se percebeu o porquê de, ainda, tanta gente gostar desta banda e esgotar salas para os rever. São exuberantes, tecnicamente irrepreensíveis e dedicados aos fãs. Eric Adams, vocalista de multi-octavas, é inspirador e tem dificuldades em optar entre o vinho tinto e a cerveja portuguesa (quando se deslocava aobackstage entre as canções). Ninguém grita como ele! Karl Logan, guitarrista, parecia manejar a espada de Hércules mas ligada às serpentes da Medusa tal a velocidade dos seus dedos, tendo como momento de glória o solo de «Sun of Death». Joe DeMaio, bom a falar português, também fez ecoar bem alto o seu baixo no tema-solo «William`s Tale» . O baterista Hanzik não perdeu a sua habilidade para dominar o pedal duplo da bateria.
O Campo Pequeno recebeu uma celebração do início ao fim, com conteúdo para dar e vender às actuais bandas, lições de humildade às mais antigas e acima de tudo gosto pelo que se chama de heavy metal. «Black Wind, Fire and Steel» já noencore, foi o culminar da celebração da manutenção do trono dos Manowar no metal mais clássico. 30 anos depois.