Desta vez, eu e a Elisabete viemos com os nossos amigos Quim e Patrícia, que ainda não conheciam.
A mim, nunca me desilude. Gosto do clima, da comida, das pessoas e de uma natureza incrível! O verde é diferente, o azul é diferente, tudo é bastante peculiar!
Ficamos alojados em Capelas, na parte Norte da Ilha, numa casa bastante gira, com quartos enormes, uma sala muito boa, mas pouco funcional, devido a ter um único WC para banhos no piso de baixo, contando que os quartos eram no de cima. Mas nada que nos incomodasse muito.
uns bifinhos à Associação Agrícola. Optámos por pedir 3 bifes de diferentes partes do animal, eu, a Elisabete e o Quim, já que a Patrícia escolheu Atum. E realmente fazem bastante diferença, a avaliação deu o 1º lugar ao Lombo, como seria expectável. Não que os outros sejam fracos, mas há alguma diferença, tanto no sabor como na textura. Mas há gostos para tudo.
Em casa, à noite, e como é costume com estes nossos amigos, a suecada não pode faltar, assim como um copinho de bom vinho a acompanhar.
Esta malta é de cedo erguer e começar logo com muita cafeína! E assim foi diariamente!
Normalmente, traço um itinerário para cumprir à regra, neste caso, foi mais à vontade e sem grandes exigências de horários.
E quase conseguimos ver tudo o que estava planeado. E comer onde estava destinado.
Ha locais que serão sempre de visita obrigatória, até porque a meteorologia do Arquipélago nem sempre permite a sua visulização dos miradouros.
Ao almoço, nada melhor do que um Polvinho no "Américo de Barbosa", não sem antes abrirmos com umas lapas fantásticas, com um branquinho fresco a acompanhar.
A chuviscar mas até sabia bem.
Ainda visitamos e passeamos nas "Portas do Mar", bebemos umas cervejas e conhecemos 3 miúdos fantásticos na esplanada da cervejaria.
Na Tasca, muita gente à espera de mesa, mas bem organizada a espera, com uma mercearia pertencente à Tasca, a dar apoio, tanto em petiscos como em bebidas! E foram bastantes as cervejas nativas que eu e o Quim encorpamos antes do jantar. Penso que até Israelita falei com uns turistas provenientes desse país (não sabiam o que os esperava uma semana depois do regresso à terra), que estavam na nossa mesa partilhada.
No percurso, fomos conhecer a Fábrica de chá do Porto Formoso, como já conhecíamos a Gorreana, optámos por mais uma novidade. Mais pequena, com menos afluência, mas com um staff muito simpático e um cházinho agradável.
O Cozido - mais uma desilusão. Penso que apenas gostei uma vez, a primeira! Talvez pela novidade, ou porque de facto estava melhor!! Contudo, o objectivo estava atingido, que era o Quim e a Patrícia provarem.
No parque envolvente da Lagoa das Furnas surgiu um novo trilho, pago e que teremos que experimentar numa próxima visita.
Tudo muito bem tratado e agora aberto até às 23h00, e segundo dizem, à noite é lindíssimo!
Um Arroz de Marisco fraco, acho que apenas as torradas me souberam bem.
A não repetir. O estranho é ter encontrado lá o Pauleta, que gosta de se alimentar bem...
A suecada estava à espera, e lá fomos fazer-lhe a vontade.
E para continuar o relaxamento, um almoço na Caloura viria mesmo a calhar!
Chegamos à hora certa, 11h45, porque dái para diante foi uma larga fila para se arranjar lesa para almoçar, talvez devido a ser feriado nacional.
Talvez um dos melhores almoços da minha vida!
Combinamos vários peixes para não ficarmos de água na boca. Raia, Peixe Porco, Atum e Bicuda, não sem antes integrarmos as Lapas do costume!
Tudo divinal. Mesmo o Rocim branco soube melhor.
Aconselho vivamente uma refeição neste local sempre que se visitar a Ilha.
O "Silva", não conhecia, era uma marisqueira mas optámos todos pelos diversos bifes que eram a especialidade da casa.
O que comi era muito bom e bem servido. O staff atencioso.
Demos à letra umas horas com o casal que lá vive, contamos novidades, ouvimos novidades e falou-se bastante no boom imobiliário pelo qual os Açores estão a passar. É de facto incrível a quantidade de negócios a preços exorbitantes que se fazem por aquelas bandas.
E assim estava a chegar ao fim a nossa escapadinha. O avião de regresso era às12h do dia seguinte.
Ainda deu para se comprar uns queijos no Rei dos Queijos entregar o carro na rent-a-car, que foi a Goldcar, a qual recomendo pela simplicidade de processos e pela delicadeza que tiveram em nos proporcionarem o aluguer de um carro de uma gama mais alta pelo mesmo valor, apenas porque já era a 4ª vez que os escolhíamos.
Obrigado ao Quim e à Patrícia pelos bons momentos proporcionados.
Ps. Patrícia, até os derretemos na sueca!! ;)